Cada vez mais o tema da felicidade deixou de ser um assunto meramente pessoal. É determinante para o sucesso das Marcas que consigam estruturar equipas que se sintam felizes e realizadas no seu local de trabalho.
Descrever o conceito de felicidade pode ser um desafio em qualquer uma das suas dimensões. Na dimensão de trabalho pode ser ainda mais difícil na medida em que um líder pode ter na sua equipa várias gerações de colaboradores com olhares díspares sobre o que é a felicidade no trabalho para si.
Ainda assim, a felicidade no trabalho assumiu um papel importante e passou a estar dentro dos temas obrigatórios daquilo que é a estratégia de muitas empresas e organizações. Funcionários felizes são hoje o combustível das organizações e podem ajudar a trazer mais lucro, mais notoriedade e mais clima organizacional.
Neste Brandstoming, organizado pela Superbrands Angola, realizado nas suas instalações do FOCUS Luanda (um fantástico espaço de co-working em Luanda), foi possível ouvir a opinião de um conjunto de profissionais numa conversa moderada por Francisco Andrade, jornalista da FORBES.
Destacar a cultura de mérito e bem estar nas empresas, valorizar o momento de acolhimento e a valorização positiva das pessoas – saudando pela positiva em vez de apenas controlar – foram aspectos realçados por Vânia Delgado (UCALL).
Destacar a cultura de mérito e bem estar nas empresas
Vânia Delgado (UCALL)
Marco Aurélio Mendes (Aliança Seguros) destacou a importância do conceito de equipa e de união como aspectos determinantes para o sucesso, bem como o facto de que o estatuto de hierarquia tem de ser equilibrado e não mandatório, estando disponível para criticar ou valorizar, da mesma forma que deverá estar disponível para ouvir criticas e elogios.
O conceito de equipa e de união como aspectos determinantes para o sucesso das Marcas
Marco Aurélio Mendes (Aliança Seguros)
Por sua vez, Cláudio Osório (Oku Human) realçou o facto de que a felicidade vem muitas vezes da forma como as equipas encaram as lideranças e da relevância de se conseguirem relações de confiança em toda a cadeira da organização.
A felicidade vem, muitas vezes, da forma como as equipas encaram as lideranças
Cláudio Osório (Oku Human)
O “salário emocional” foi um dos aspectos considerados muito importantes, sendo muitas vezes um elemento mais importante na retenção de talento do que o mero salário financeiro. O “employer branding” é uma clara demonstração que muitas vezes é mais importante o que as pessoas valem do que aquilo que custam.
Ainda assim, reconheceu-se que o conceito de felicidade não depende exclusivamente de um modelo de “alegria diária”, mas sim de uma adequada gestão dos diferentes momentos que as organizações têm de percorrer.
Outro dos temas abordados foi o facto que as pessoas felizes terão sempre mais tendência a aprender e a melhores desempenhos (mesmo que comecem em estatutos de menos competência) do que pessoas competentes e infelizes que tenderão a desmotivar-se e não crescer com os propósitos da organização.
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